Rio Doce


Antes que o tempo finde, podemos e devemos fazer algo por nosso amado Rio Doce. Nesse sentido iniciamos esse Blog e uma página no facebook com o objetivo claro e definido de unir os que o rio viu crecer e de sensibilizar os que se incomodam por essa tragédia ambiental, fazendo com que esses canais sirvam de referência em pesquisas, artigos, resgate histórico, vídeos, fotos e ações que permitam reverter essa triste situação. Foto - Capa Fanpage Nossa Colatina

Abraços fraternos
Robson Côgo

sábado, 29 de agosto de 2015

Descida do Rio Doce - Paulo Randow - Reportagem TV SIM - Linhares





Alma do Rio - Fotos da Expedição de Reconhecimento de Baixo Guandu a Linhares.

Fotos da Expedição de Reconhecimento de Baixo Guandu a Linhares para organização do Passeio Ecológico Descida do Rio Doce nos trechos:
bulletBaixo Guandu - Colatina
bulletColatina - Linhares
http://www.almadorio.org.br/baixogandulinhares.htm

Foto; João Luiz, Adriana, Paulo e Jean, na parada para o tradicional
caldo de cana e pastel em Ibiraçú, na viagem para Baixo Guandu

Os impactos socioambientais produzidos pelo "Deserto Verde". O Eucalipto no Espírito Santo e sul da Bahia

Assista ao vídeo e tenha suas próprias conclusões
Publicado em 28 de dez de 2012
Cruzando o Deserto Verde os impactos da monocultura de eucalipto e da produção de celulose no Espírito Santo e no Extremos Sul da Bahia. Princípais comunidades impactadas: pescadores da Barra do Riacho, localidade próxima ao complexo industrial da Aracruz Celulose; Indigenas Tupiniquis e Guananis do Municipio de Aracruz; quilombolas do Norte do Espírito Santo; carvoeiros e comunidades camponesas. Também mostra os impactos ambientais dessa monocultura.
Obs. Não foi possível encontar os créditos da filmagem.
Email de contato para que souber. Robson Côgo rjcogo@gmail.com

Periódico - APROPRIAÇÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DA ÁGUA PELA RACIONALIDADE ECONÔMICA INDUSTRIAL (ESPÍRITO SANTO – BRASIL)

Por Marilda Teles Maracci Geógrafa Doutora pela UFF Geógrafa Mestre pelo ICT/UNESP Geógrafa bacharel e licenciada pelo ICT/UNESP Pesquisadora dos conflitos socioambientais no ES marildamaracci@hotmail.com

http://periodicos.ufes.br/geografares/article/viewFile/1297/979

Estudo da apropriação e ressignificação da água pela racionalidade econômicoindustrial no Estado do Espírito Santo, considerando-se os conflitos territoriais que envolvem a empresa Aracruz Celulose S/A (Fibria) e as populações indígenas e tradicionais diretamente atingidas pelos danos socioambientais provocados pelo complexo agroindustrial celulósico em questão nos últimos 40 anos. O atual modelo de desenvolvimento, baseado na íntima relação entre latifúndio e monoculturas, fundamenta-se na grande concentração de terras e de recursos naturais, para atender às demandas do voraz mercado consumidor capitalista mundial, seguindo, as pegadas da matriz colonial e aprofundando conflitos territoriais.

...Cf.: Ruschi (extensa produção de documentos, encontrada principalmente no acervo do Museu de Biologia Professor Mello Leitão, Santa Teresa – ES); GT/Funai, Portaria 0783/1994; Comissão de Agricultura e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Seminário internacional sobre o eucalipto e seus impactos), 2001; Autos da “CPI da Aracruz” – Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (2002); Ferreira (2002); Gomes (2002); Relatórios Desc 2002 e 2003; AGB – ES (2004); Fase – ES (2006); Boletins diversos do Movimento Mundial de Florestas (WRM: sigla em inglês), particularmente a publicação intitulada “Plantações não são florestas”; Publicações Movimento dos Pequenos Produtores (MPA), do Movimento Trabalhadores Sem-Terra (MST) e do Movimento Mulheres Camponesas (MMC); Barcellos, 2008; Maracci, 2008; entre outros...


Foto ilustrativa - Canal no Rio Doce, não contida no artigo - Autor Desconhecido

...O canal do Riacho é propriamente a designação duma canalização realizada nesse rio; trata-se duma das estruturas de drenagem e adução aberta, construídas pelo antigo DNOS. Foi, portanto, executada antes do canal Caboclo Bernardo, porém foram apropriados e adaptados (limpeza e desassoreamento) pela empresa, e integrados ao seu sistema de captação de água...


 Foto ilustrativa - Canal no Rio Doce para atender a Aracruz Celulose - Fíbria

...O Vale do Suruaca constituía-se de terrenos pantanosos e área de várzea contínua, com 145 mil hectares ao Norte do rio Doce e 35 mil ao Sul desse rio e ao Centro-Leste do Espírito Santo, abrangendo os Municípios de São Mateus, Linhares e Aracruz. O DNOS esgotou as águas do Vale do Suruaca, a fim de permitir a expansão das propriedades rurais, configurando a chamada “cerca andante”. À medida que a água ia sendo drenada, as cercas andavam, ampliando as propriedades. Fontes: Revista Águas do Rio Doce s/d. Disponível em: p. 23; e em: Jornal Século Diário de 27 de outubro de 1999, disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2007.

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Doutor em Geografia André Luiz Nascentes Coelho em brilhante artigo sobre a bacia hidrográfica do Rio Doce

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOCE (MG/ES): UMA ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL INTEGRADA André Luiz Nascentes Coelho Doutor em Geografia pela UFF Professor do Departamento de Geografia da Ufes

http://periodicos.ufes.br/geografares/article/viewFile/156/82 

Trechos do artigo.

...Este artigo, que é parte de uma pesquisa maior, tem como propósito principal realizar um estudo integrado da dinâmica física/natural e das ações socioeconômicas na Bacia Hidrográfica do Rio Doce sustentado por um referencial bibliográfico complementados com trabalhos de campo, atividades que tornaram possível identificar uma série de mudanças/impactos importantes em diferentes momentos, como o ciclo madeireiro que devastou as florestas da bacia e adjacências e a construção da ferrovia Vitória-Minas, a qual impulsionou o crescimento urbano. Tais processos entre outros, resultou num conjunto de intervenções, sobretudo no estado capixaba e, consequentemente, no atual desequilíbrio no sistema fluvial da bacia.

...Strauch (1955) descreveu o mesmo processo (ciclo madeireiro) em Governador Valadares, a partir da chegada da ferrovia, por volta de 1910, cuja base da economia era, basicamente, a exploração e a industrialização da madeira (dormentes, lenha) e um grande número de serrarias. Conforme suas palavras, as estradas de ferro são também grandes devastadoras e consumidoras das matas e capoeiras. Em 1949 a Estrada de Ferro Vitória-Minas que serve a bacia (Colatina-Itabira-Nova Era) consumiu 264.000 metros cúbicos de lenha. Quando se viaja pela região, ao longo das ferrovias e nas estações, vê-se grande quantidade de lenha e carvão aguardando transporte traduzindo a intensa exploração da floresta (Strauch, 1955 p. 98)...


Foto; Site Eu amo Ipatinga

... foi exatamente por causa desta riqueza natural que os pioneiros assistiram a um dos mais tristes capítulos da história da colonização do norte capixaba, quando surgiu em Nanuque (MG), cidade que fica a 15 km da fronteira com o Espírito Santo, uma indústria multinacional de exploração de madeira, Bralanda (sic) (Convênio com o Brasil – Holanda): esta indústria a maior da América Latina, até então, fazia com que os colonizadores vendessem as suas matas de qualquer maneira...

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Em nov. de 2013 o Século Diário publicou "Aracruz Celulose é condenada a fazer EIA/Rima de projeto que desviou a bacia do Rio Doce". Estamos agora em Ag/2015 alguém sabe dizer o que se sucedeu?

Por Manaira Medeiros
A Aracruz Celulose (Fibria) foi condenada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região a realizar e bancar o Estudo e Relatório e Impacto Ambiental (EIA/Rima) relativo ao projeto de transposição de bacias do Rio Doce para o Rio Riacho, no município de Aracruz, norte do Estado. O desvio foi feito em 1999 para abastecer a fábrica C da empresa, alterando drasticamente o comportamento hídrico da região. O processo foi marcado por irregularidades, com conivência do poder público municipal e estadual.  
A decisão do desembargador federal Reis Friede foi publicada nesta quarta-feira (27) e dá prosseguimento à sentença da Justiça Federal que acata parcialmente pedido feito em ação civil pública movida inicialmente pela Associação Capixaba de Proteção ao Meio Ambiente (Acapema) e assumida posteriormente pelo Ministério Público Federal (MPF). Friede negou apelação da empresa e dos demais réus do processo, o município de Aracruz, o governo do Estado - Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Seama) - e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além da Aracruz Celulose, o município de Aracruz também foi condenado à realização do estudo, que deverá ser concluído no prazo máximo de seis meses, sob multa diária e solidária aos réus, que pode variar de R$ 10 mil a R$ 100 milhões. Caberá à empresa arcar com todos os custos e contratar empresa especializada para o desenvolvimento dos trabalhos. A decisão determina ainda que o estudo e relatório calculem o valor pecuniário para solucionar o impacto ambiental e os problemas decorrentes da aprovação das licenças ambientais, com soluções estimadas de questões futuras. Após concluído, o EIA/Rima terá que ser apresentado ao governo do Estado e ao Ibama. O governo terá que realizar a devida análise do documento, com oitiva do Ibama, condenado a acompanhar os procedimentos administrativos para decisão ao EIA, inclusive sobre a manutenção do licenciamento ambiental. 
A Aracruz Celulose e o município de Aracruz também foram condenados a fazer, de modo contínuo, a canalização das águas do Rio Doce para os Sistemas de Abastecimento Público dos Distritos de Vila do Riacho e Barra do Riacho. No caso de descumprimento, será aplicada multa aos réus no mesmo valor, entre R$ 10 mil e R$ 100 milhões. Nos autos do processo, o município de Aracruz tenta se livrar de responsabilidade, alegando que a competência do licenciamento é do governo do Estado. Já a Aracruz Celulose aponta “ausência de dano ambiental”. Os dois réus afirmam ainda que a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) seria suficiente para o licenciamento e questionam a competência da Justiça Federal no julgamento do caso. O Ibama também nega sua omissão. Nenhum argumento, porém, foi acatado pelo desembargador Reis Friede. As irregularidades no processo contaram com conivência do então prefeito de Aracruz Luiz Carlos Cacá Gonçalves e o então secretário de Estado de Meio Ambiente, Almir Bressam. Em 2005, o sucessor de Cacá, Ademar Devens, igualmente sob o pretexto de aumentar a disponibilidade hídrica nas várzeas do Rio Riacho nos municípios de Aracruz e Linhares e, assim, desassorear o canal Caboclo Bernardo, conseguiu novo licenciamento ambiental para desviar o Rio Doce, agravando os impactos já existentes.  
Histórico de crimes 
Com a transposição das bacias, foi construído o Canal Caboclo Bernardo, perpendicularmente ao Rio Doce, ligando-o ao Rio Comboios, o que possibilitou a captação das águas dos canais de drenagem do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), construídos nos anos de 1960, o Canal do Riacho, o Rio Riacho e o Rio Comboios. A água captada percorre uma extensão superior a 40 quilômetros, como apontam estudos publicados pela Federação dos Órgãos para Assistência Social e Educacional (Fase) no Estado. Os impactos da transposição atingiram principalmente as aldeias indígenas Tupinikim, localizadas em frente à fábrica da empresa em Aracruz. O Rio Comboios, antes utilizado para agricultura de subsistência, pesca e pastoreiro, ficaram secos e contaminados, transformando-se em um reservatório de doenças.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

O desbravamento das selvas do Rio Doce: Memórias - Ceciliano Abel de Almeida

Nota do Blog; Recomendamos a leitura do Livro e transcrevemos o prefácio escrito por Câmara Cascudo, no entanto não foi encontrado ainda o livro em download. De alguém conseguir, favor informar. A intenção é informar a existência da obra. 
Prefácio do Livro
O engenheiro Ceciliano Abel de Almeida era Reitor da Universidade do Espírito Santo quando fui seu hóspede, janeiro de 1955, dando um breve curso de Antropologia Cultural.
Alto, magro, sorridente, o gesto lento desenhava no ar os episódios inesquecidos de uma nobre e grande vida de trabalho, dedicação e alegria de servir. Fora na cidade do Natal diretor da Estrada de Ferro Central do Rio Grande do Norte (Sampaio Corrêa atual), conhecendo e privando com as figuras familiares ao meu coração. Encanto ouvi-lo evocar toda a história de sua profissão, a estada no Rio de Janeiro, estudante pobre, lutando para abrir um breve túnel no granito das dificuldades imprevistas que o separavam da Escola Politécnica onde concluiu, excelentemente, seu curso de engenheiro. Qualquer outro desanimaria ante a montanha que o distanciava dos livros da Politécnica. Ceciliano Abel de Almeida abriu seu caminho como uma verruma, tenaz, teimoso, acima do desânimo. E não há criatura mais tranqüila, serena, com seu sorriso melancólico e a doçura das invocações do passado, tão presente para ele. Deus sabe como estudou, subindo o curso sem desfalecimento, degrau a degrau, quando tantos deparam fácil, rápido, cômodo elevador guindante e confortável para a elevação fulminante.

Artigo: Maria Alayde Salim - A ocupação da região do Rio Doce: conflitos sociais e degradação ambiental

Introdução
Durante o período que atuei como professora de História na educação básica, mantive especial interesse pela discussão relativa à inserção de temas sobre a História do Espírito Santo nos currículos escolares. Ciente do lugar secundário destinado ao estudo da História Local, desenvolvi pesquisas com o objetivo de promover a reflexão sobre o tema, bem como o desenvolvimento de metodologias de ensino e a produção de material didático destinados ao estudo de temáticas locais nessa esfera educacional (SALIM,). O presente artigo apresenta uma dessas experiências didáticas desenvolvida na disciplina de História com as turmas do sétimo ano do ensino fundamental em uma escola da rede municipal de Vitória.
Leia o artigo no link file:///C:/Users/ROBSON/Downloads/1525-2342-1-PB%20(1).pdf

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A Fanpage Nossa Colatina publicou "Festas que foram destaque em Colatina nos anos dourados de nossa princesa do norte".


Fonte; Nossa Colatina - https://www.facebook.com/nossacolatina?fref=ts


COLATINA EM FESTEJO
Festas que foram destaque em Colatina nos anos dourados de nossa princesa do norte.facebook.com/nossacolatina
Posted by Nossa Colatina on Sexta, 21 de agosto de 2015

domingo, 23 de agosto de 2015

Conhecendo o Vale do Rio Doce - Sociedade para Preservação do Muriqui - "Preserve-Muriqui"

A Sociedade para a Preservação do Muriqui, "Preserve-Muriqui" é uma entidade privada sem fins lucrativos, com sede no município de Caratinga, fundada por iniciativa da familia Abdala e com extenso apoio da comunidade local. Seu objetivo primário é o de dar prosseguimento ao trabalho do conservacionista Feliciano Miguel Abdala, na preservação da mata de cerca de 900 ha que pertencia à Fazenda Montes Claros, onde sobrevive a maior população conhecida de muriquis-do-norte (Brachyteles hypoxanthus). O muriqui-do-norte é considerado como espécie criticamente em perigo e um dos 25 primatas mais ameaçados do mundo.
Nossa missão é a de buscar continuamente uma solução de longo prazo para garantir a conservação do muriqui-do-norte e de seu ambiente natural, com ênfase na pesquisa de longa duração que fornece bases sólidas para consubstanciar o plano de manejo da RPPN e a extensão das atividades para o entorno da reserva. Nossa perspectiva é a de trabalho conjunto entre pesquisadores, produtores e moradores das propriedades vizinhas e das comunidades locais, no desenvolvimento de uma série de atividades que visam a geração de emprego e renda dentro de um contexto de conservação de recursos naturais e desenvolvimento rural sustentável.


A Mata Atlântica brasileira é um dos sistemas florestais mais ricos e diversos do mundo; é também um dos mais ameaçados, situando-se entre os 5 principais hotspots de biodiversidade da Terra. Esse bioma, que originalmente cobria 1.2 milhões de km2, hoje está reduzido a cerca de 7% de sua área inicial. Como consequência, muitos de seus animais e plantas encontram-se também sob forte pressão, vários altamente ameaçados de extinção.

Os primatas têm sido um dos mais importantes símbolos da conservação da Mata Atlântica, seu status na natureza é indicativo da situação na região como um todo. Cerca de 24 espécies e subespécies são encontradas na Mata Atlântica, 15 das quais estão ameaçadas ou criticamente ameaçadas de extinção.

Uma dessas, o muriqui-do-norte (Brachyteles hipoxanthus), o maior mamífero endémico ao Brasil e uma espécie muito carismática, encontra-se na lista dos prirnatas mais ameaçados do planeta. O muriqui-do-norte tornou-se uma espécie-bandeira de grande importância para o Brasil. Somente cerca de 500 indivíduos sobrevivem na natureza e um terço dessa população existe em um único local: as matas da RPPN Feliciano Abdala, sede da Estação Biológica de Caratinga (EBC), no estado de Minas Gerais.


Clique no endereço e conheça esse belo trabalho
http://www.preservemuriqui.org.br/home.htm

mesorregião do Vale do Rio Doce é uma das doze mesorregiões do estado brasileiro de Minas Gerais. É formada pela união de 102municípios agrupados em sete microrregiões, e tem como cidades principais AimorésCaratingaCoronel FabricianoGovernador Valadares,GuanhãesIpatingaMantena, e Timóteo. Tem como atividades econômicas principais a indústria, comércio, agricultura e pecuária.





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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Enquanto outros países buscam a preservação como fonte de renda atraindo milhares de turistas aqui no Espírito Santo vamos no terceiro milênio continuando a pensar com a cabeça do tempo de nossos avós. Desmatar, Des-matar.

Rio Tâmisa de Londres tem focas e baleias 50 anos após 'morte' por poluição

O rio Tâmisa, que cruza a capital britânica, Londres, já foi chamado de
"O Grande Fedor" e declarado "biologicamente morto", mas atualmente,
 vive uma espécie de renascimento.




FocasCientistas da ZSL calculam que quase 700 focas comuns vivam no estuário do Tâmisa

A Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) afirma que, nos últimos dez anos, foi informada sobre o avistamento de 2.732 mamíferos de grande porte.
Focas são os animais mais vistos, com registro de vários espécimes inclusive na região de Canary Wharf, conhecida por seus modernos arranha-céus.
Também foram documentados no rio 444 botos e golfinhos, além de 49 baleias.
"Muitos olham para o Tâmisa e veem um ambiente turvo e sujo. Mas, na verdade, sob a superfície, está cheio de vida. Temos uma enorme variedade de peixes, invertebrados e grandes predadores", afirmou Joanna Barker, gerente europeia de projetos da ZSL.
Em 1957, o Tâmisa andava tão sujo que autoridades o declararam "biologicamente morto". A situação era pouco melhor do que um século antes, quando o rio era conhecido pelo apelido carinhoso de "Grande Fedor".





Baleia-bico-de-garrafaEsta baleia acabou encalhando no Tâmisa em 2006, próximo do centro de Londres

Rio acima

Hoje, a situação mudou tanto que cada vez mais animais se aventuram rio acima. Focas já foram vistas até em localidades no sudoeste, além do centro de Londres, como Teddington e o palácio de Hampton Court.
Grandes grupos de golfinhos e botos também já foram avistados perto de Kew Gardens e Deptford.
Em 2006, uma baleia-bico-de-garrafa causou burburinho ao nadar o rio até a altura do centro de Londres. Ela acabou morrendo.




GolfinhoFuncionários de empresas na City, o coração financeiro de Londres, tiram fotos de animais

Outras baleias mais saudáveis já foram vistas nos arredores de Gravesend, no condado de Kent.
"O fato de termos visto tantos animais na região central de Londres indica que os estoques pesqueiros são grandes o suficiente para alimentar estes grandes predadores", afirmou Barker à BBC.
Além de compilar uma lista de avistamentos enviados pelo público, a equipe da ZSL também realiza pesquisas detalhadas sobre focas no estuário do Tâmisa.
Nos três últimos anos, os cientistas vêm usando barcos e até aviões para monitorar o número de focas no rio.
Eles estimam que até 670 focas-comuns vivam no estuário. O número de focas-cinzentas é desconhecido, mas elas também parecem estar se proliferando na região.
"Essa é uma região bastante abrigada, se comparada ao Mar do Norte, e há diversos ambientes e habitats diferentes para mamíferos marinhos", afirmou Barker. "Por isso, consideramos Londres e o estuário do Tâmisa um ambiente importante para estas espécies."
A ZSL pede a colaboração de todos para enviarem fotos e outros registros de avistamento de mamíferos marinhos no Tâmisa.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

PROJETO SOBRE RPPN O PL 1548/2015, do deputado Sarney Filho (PV-MA), foi aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.

PROJETO SOBRE RPPN - Reservas Particulares do Patrimônio Natural
O PL 1548/2015, do deputado Sarney Filho (PV-MA), que dispõe sobre a criação, gestão e manejo de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), foi aprovado nesta quarta-feira (12) pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados.
As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são unidades de conservação de proteção integral, de domínio privado, localizadas em área urbana ou rural, com o objetivo de preservar e conservar a diversidade biológica, promover a educação ambiental, a pesquisa científica e o turismo ecológico, gravadas com perpetuidade, por intermédio de termo de compromisso averbado à margem da inscrição no Registro Público de Imóveis.
O colegiado acatou por unanimidade o parecer do deputado Alberto Filho (PMDB-MA), favorável ao projeto. “Fui procurado por várias entidades, que manifestaram apoio integral a esta proposta”, afirmou o relator, mostrando a boa aceitação do PL pela sociedade civil e pelo setor produtivo.
Esse amplo acolhimento é coerente com o processo de elaboração do projeto, construído a partir de debates que duraram quase um ano, realizados por um coletivo de pessoas e entidades, técnicos, estudiosos e proprietários de RPPNs.
“O espírito da nossa proposta é fazer com que a criação de RPPN seja algo atraente para todos. A RPPN não pode ser mais uma dor de cabeça para o dono de terras no Brasil. A burocracia deve ser mínima, o Estado deve colaborar ao máximo. Deve haver recursos para projetos, pesquisas, capacitação e manutenção. Nossa proposta pretende fazer com que fazendeiros, agricultores, ambientalistas, sejam todos atraídos para esse movimento, criando RPPNs porque é bom para a natureza e um bom negócio para todo mundo”, explicou Sarney Filho.

Fonte: Comunicação Lid-PV

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cafundó – Cachoeiro de Itapemirim
Foto sem identificação do autor

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