Rio Doce


Antes que o tempo finde, podemos e devemos fazer algo por nosso amado Rio Doce. Nesse sentido iniciamos esse Blog e uma página no facebook com o objetivo claro e definido de unir os que o rio viu crecer e de sensibilizar os que se incomodam por essa tragédia ambiental, fazendo com que esses canais sirvam de referência em pesquisas, artigos, resgate histórico, vídeos, fotos e ações que permitam reverter essa triste situação. Foto - Capa Fanpage Nossa Colatina

Abraços fraternos
Robson Côgo

sábado, 29 de agosto de 2015

Periódico - APROPRIAÇÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DA ÁGUA PELA RACIONALIDADE ECONÔMICA INDUSTRIAL (ESPÍRITO SANTO – BRASIL)

Por Marilda Teles Maracci Geógrafa Doutora pela UFF Geógrafa Mestre pelo ICT/UNESP Geógrafa bacharel e licenciada pelo ICT/UNESP Pesquisadora dos conflitos socioambientais no ES marildamaracci@hotmail.com

http://periodicos.ufes.br/geografares/article/viewFile/1297/979

Estudo da apropriação e ressignificação da água pela racionalidade econômicoindustrial no Estado do Espírito Santo, considerando-se os conflitos territoriais que envolvem a empresa Aracruz Celulose S/A (Fibria) e as populações indígenas e tradicionais diretamente atingidas pelos danos socioambientais provocados pelo complexo agroindustrial celulósico em questão nos últimos 40 anos. O atual modelo de desenvolvimento, baseado na íntima relação entre latifúndio e monoculturas, fundamenta-se na grande concentração de terras e de recursos naturais, para atender às demandas do voraz mercado consumidor capitalista mundial, seguindo, as pegadas da matriz colonial e aprofundando conflitos territoriais.

...Cf.: Ruschi (extensa produção de documentos, encontrada principalmente no acervo do Museu de Biologia Professor Mello Leitão, Santa Teresa – ES); GT/Funai, Portaria 0783/1994; Comissão de Agricultura e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (Seminário internacional sobre o eucalipto e seus impactos), 2001; Autos da “CPI da Aracruz” – Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo (2002); Ferreira (2002); Gomes (2002); Relatórios Desc 2002 e 2003; AGB – ES (2004); Fase – ES (2006); Boletins diversos do Movimento Mundial de Florestas (WRM: sigla em inglês), particularmente a publicação intitulada “Plantações não são florestas”; Publicações Movimento dos Pequenos Produtores (MPA), do Movimento Trabalhadores Sem-Terra (MST) e do Movimento Mulheres Camponesas (MMC); Barcellos, 2008; Maracci, 2008; entre outros...


Foto ilustrativa - Canal no Rio Doce, não contida no artigo - Autor Desconhecido

...O canal do Riacho é propriamente a designação duma canalização realizada nesse rio; trata-se duma das estruturas de drenagem e adução aberta, construídas pelo antigo DNOS. Foi, portanto, executada antes do canal Caboclo Bernardo, porém foram apropriados e adaptados (limpeza e desassoreamento) pela empresa, e integrados ao seu sistema de captação de água...


 Foto ilustrativa - Canal no Rio Doce para atender a Aracruz Celulose - Fíbria

...O Vale do Suruaca constituía-se de terrenos pantanosos e área de várzea contínua, com 145 mil hectares ao Norte do rio Doce e 35 mil ao Sul desse rio e ao Centro-Leste do Espírito Santo, abrangendo os Municípios de São Mateus, Linhares e Aracruz. O DNOS esgotou as águas do Vale do Suruaca, a fim de permitir a expansão das propriedades rurais, configurando a chamada “cerca andante”. À medida que a água ia sendo drenada, as cercas andavam, ampliando as propriedades. Fontes: Revista Águas do Rio Doce s/d. Disponível em: p. 23; e em: Jornal Século Diário de 27 de outubro de 1999, disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2007.

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